quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Crônicas de Sonone Luiz

















Sonone Luiz Vilela C. Junqueira

O que é inovar? Mudar conceitos, agregar valores, descartar obsolescências e, por aí afora. Nós, seres humanos, precisamos da inovação, assim como as empresas e os negócios. Inovar não é somente atualizar. Tem um significado de sobrevivência que está associado à competitividade. 
                             
   O atual cenário planetário, resultado de uma competitividade predadora, precisa da inovação saneadora para sua sobrevivência. Mudar focos. Mudar estratégias. Mudar a própria visão da sobrevivência que deixa de ser imediata, para voltar a ser de longo prazo.                            
                                                                            
Inovar é algo fenomenal porque requer sair do lugar comum. Do comodismo. Sair da “zona de conforto” requer uma disciplina e uma forte coragem. Nem sempre é fácil, mas quando “posto em cheque”- desafio, a situação, por obrigação, tem que mudar. É um paradigma da sobrevivência: ou muda ou morre.

Dentro desse raciocínio, na maioria das vezes, a liberdade natural não é compreendida, pois enquanto não há uma restrição dessa liberdade, a coisa continua com sua rotina.                                                                                                               
 Há uma acirrada luta entre o que eu quero (necessidade) e “o que os outros querem para mim” (forçar o consumismo). Isso é um cerceamento de liberdade? Acredito que sim, pois pode estar inibindo a minha oportunidade de escolha daquilo que preciso realmente. Um cerceamento prévio da liberdade.     

  Daí, outra coisa: a sociedade quer liberdade, mas não quer compromisso. O compromisso tem que vir primeiro para que, depois, se possa usufruir da liberdade.                                                                                                                                     
 A inovação tem muito a ver com essa liberdade. Por exemplo: nas escolas, os alunos querem nota, não querem aprender. O aprender, que deveria ser o compromisso do estudante. Não é. Ele, o estudante, em tese e na prática, quer nota e não quer estudar para aprender. 
                                                                                      
  Isso é sério. Não há compromisso e nos induz a ver velhas repetições, sem nenhuma inovação, numa escola morta e inútil, na sua missão de ensinar e promover um desenvolvimento sadio e do bem.    
                                                  
     Não se pode aceitar isso como algo natural. Os compromissos, sendo afetados, afetam as nossas liberdades e todas as propostas de progresso vão ser afetadas, assim como serão afetadas, as competências.         
                                   
  Nós, cidadãos que nos consideramos do bem, estamos acuados em nossos lares e moradias, nas nossas liberdades. Precisamos inovar para sobreviver aos desencantos da política corrupta, das violências pernósticas e abusivas, e, da falta de compromisso que começa na educação. Desde a educação do berço, do trânsito, até à educação ambiental doméstica, que no seu bojo, carrega a contaminação total do ambiente do planeta.

Se não inovarmos a nossa consciência do fazer e não sairmos do comodismo doentio, estaremos marchando para um genocídio geral, levando junto todas as espécies que não humanas.                                                                         
   Muito forte? Não sei! Precisamos acordar e fazer alguma coisa que tenha um significado maior. Vamos pensar nisso e trabalhar para isso!


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