quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Crônicas da Regyna Marques



 







Justo ou injusto
Regyna Marques

A simplicidade promove decepções e tristezas. A crença no amigo nos torna cego e nos joga em grandes emboscadas, às vezes sem saída.
Como é triste a decepção, conhecer o outro lado da face, que, temos carinhos sentirmos frágeis sem chão.
O tempo é o amigo sincero, só ele nos mostra a verdade, só ele tira a máscara e mostra o clarão da maldade que escurece o nosso coração.
A gente fica sem caminhos, sem motivação, pois, quem parecia uma amiga, uma irmã, defendia, protegia, parecia que era uma amizade sincera, verdadeira, caiu sem escorregar.
O tempo amadurece nosso sentimento sincero, inocente, envelhece, até parece que o jogo virou e a tristeza nos faz pessoas mais infelizes e magoadas, sem saber o que fazer, mas o tempo ah... Sábio tempo retoma suas origens de removedor de cicatrizes e conserta tudo, nos faz ver o outro lado da moeda, a face verdadeira sem truques e maquiagens.
De que vale tudo que fizermos, sentirmos se não somos compreendidos, retribuídos, respeitados, amados?
Nada.
O que é justo ou injusto?
A convivência, os relacionamentos falam mais alto, e destroem ou fortalecem tudo, as vezes o peito sangrando, sem fala, sem ação, ou felizes como borboletas a voar num jardim florido, refaz de tudo, renovando novas esperanças.
Mesmo assim, as lágrimas surgem aos cântaros alegres ou tristes, diante de verdades irreparáveis, com perdas de uma convivência a temporal, sem motivação à felicidade.
A perda dói, dói muito!

Regyna Marques
www.cronicatijucana.blogspot.com.br 

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